quarta-feira, outubro 14

Casa de Manuel de Arriaga - Conclusão

PROMETIDO & CUMPRIDO

Casa de Manuel de Arriaga V


SETEMBRO 2009
Um ano depois do reconhecimento nacional a Manuel de Arriaga...
As promessas do Governo...
As mentiras do costume (ainda esperamos por algumas obras prometidas há 20 anos!)
Com traços maquiavélicos (já se anunciáva como seria o interior...e ainda agora é que há ante-projecto!)
E grande projecção mediática (como é costume!!)

Casa de Manuel de Arriaga IV


OUTUBRO 2009
A quatro meses do início das comemorações do centenário do regime republicano,
A casa está assim...
existe um ante-projecto...
Não houve concurso público...
Não existe projecto de execução...
A obra não está orçamentada...
O espólio só será pensado depois...
Ainda acham que, o que o que o Governo/Secretaria Regional da Cultura não fizeram em 4 anos, vão fazer em 4 meses???
Acham mesmo que Gabriela Canavilhas acredita no que diz: "garanto que a casa onde nasceu o primeiro Presidente da República Portuguesa estará reabilitada a tempo das comemorações do centenário do regime republicano "
Mentiras é o que é!
Ainda acham que Carlos César é amigo do Faial???

Casa Manuel de Arriaga III (Outubro 2009)

Ante-projecto da Casa Manuel de Arriaga já existe
Direcção Regional da Cultura não aponta datas para inauguração do Museu


As preocupações da Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta em relação à Casa Manuel de Arriaga mereceram reacção da directora regional da Cultura, Gabriela Canavilhas, que, em declarações à Agência Lusa, garantiu que a casa onde nasceu o primeiro Presidente da República Portuguesa estará reabilitada a tempo das comemorações do centenário do regime republicano, que se celebra já em 2010.
De acordo com Paulo Raimundo, da Direcção Regional de Cultura, o ante-projecto já foi apresentado a vários responsáveis, incluindo o director do Museu da Horta, tendo a proposta sido aprovada.Neste momento, está em desenvolvimento o plano de execução.
Instado a pronunciar-se sobre o que constituirá o espólio da Casa Manuel de Arriaga, Paulo Raimundo adiantou que, apesar da Direcção Regional da Cultura já estar a diligenciar algumas medidas nesse sentido, tal será tratado apenas numa fase posterior à recuperação do edifício.
Paulo Raimundo adiantou ainda que a obra não está orçamentada, uma vez que ainda não é conhecido o seu plano de execução nem foi ainda lançado concurso público, ficando para depois desses procedimentos a divulgação do custo estimado.
Tendo em conta a dimensão aparente da obra e a proximidade do arranque das comemorações do centenário da República, que se iniciam já no dia 31 de Janeiro de 2010, os Antigos Alunos continuam preocupados com a possibilidade de, contrariamente ao que foi garantido pela directora regional da Cultura, a casa onde nasceu Manuel de Arriaga não esteja reabilitada a tempo de comemorar o primeiro centenário da República Portuguesa, da qual o ilustre faialense fica para a história como primeiro presidente eleito.
In Tribuna das Ilhas

Casa de manuel de Arriaga II (Setembro 2005)


Texto da intervenção do presidente do Governo Regional, Carlos César, na sessão comemorativa do 1.º aniversário da concessão de honras de Panteão Nacional a Manuel de Arriaga.

“Assim acontece hoje, ao comemorarmos o 1.º aniversário da trasladação dos restos mortais de Manuel de Arriaga para o Panteão Nacional. Tratou-se, sem dúvida, de uma justíssima distinção tributada a esse ilustre filho dos Açores. Mas foi um acontecimento que se inseriu – e que ainda se insere – num movimento mais vasto que é, precisamente, o da sua reabilitação histórica. Daí que seja com muita honra, que participo nesta sessão, onde a minha presença assume uma tripla qualidade...
...ora é esta matriz republicana e um renovado sentido de homenagem que irão originar a instalação da Casa Manuel de Arriaga na cidade da Horta, decorrendo, neste momento, conversações com a nossa Diocese, em fase já adiantada de entendimento, que viabilizarão este projecto da Presidência do Governo, através da Direcção Regional da Cultura.
A Casa Manuel de Arriaga irá, pois, abrir um diálogo interactivo e dinâmico, através de discursos de tipologia diferenciada – icónico, áudio, vídeo – abrindo-se a públicos de diferentes níveis etários e de diversificada maturidade científica, com consistência histórica, exigências estéticas e pedagogias aliciantes, que configurem como um elemento dinâmico da vida social e cultural faialense.
A Casa Manuel de Arriaga será orientada por uma fidelidade à figura e à vida do seu patrono. Não se pretende, porém, constituir uma casa-museu: trata-se, sim, de recuperar para uma reflexão sobre o ideário republicano um espaço povoado pela memória do primeiro presidente da República Portuguesa, procurando uma percepção e uma atitude entre as relações da política com o social.
A Casa Manuel de Arriaga quer ser um ponto de encontro com figuras, factos, obras e problemas da res publica; por isso, não haverá uma instalação permanente na Casa Manuel de Arriaga, cuja arquitectura interior poderá mudar e reconverter-se em cada iniciativa, rasgando os horizontes do futuro e relevando a importância e a actualidade dos Açores na vida política e cultural de Portugal, destroçando a finitude das ilhas e afirmando uma identidade cultural – que estimula a nossa autonomia e que continua a inscrever o arrojo de exprimir e de comunicar um sentido à República.”

Casa de Manuel de Arriaga I (Setembro 2005)



Governo Regional vai instalar “Casa Manuel de Arriaga” no Faial
O Governo Regional dos Açores está empenhado em instalar, na cidade da Horta, a “Casa Manuel de Arriaga”, que será orientada por uma fidelidade à figura e à vida do seu patrono.
A garantia é do presidente do Governo Regional e foi expressa por Carlos César sexta-feira à noite, na cidade da Horta, na sessão comemorativa do 1.º aniversário da concessão de honras de Panteão Nacional a Manuel de Arriaga (1840-1917).
Carlos César explicou, na ocasião, que estão já em fase “adiantada de entendimento” as conversações com a Diocese de Angra, proprietária da casa onde nasceu, no Faial, Manuel de Arriaga, as quais “viabilizarão este projecto da Presidência do Governo, através da Direcção Regional da Cultura”.