sexta-feira, junho 5

Campanha Eleitoral


Ponta Delgada Capital?





Ponta Delgada Capital?
Estupefacção, Indignação, revolta, desprezo, desrespeito e uma imensidão de outros sentimentos me assaltaram quando sentado a bordo da SATA internacional, peguei na revista de bordo para saciar a saudade das ilhas, que já não via há um mês!
Alvos da minha fúria?
Uma jornalista(?) de nome Teresa Violante, o corpo redactorial da revista “Azorean Spirit” e claro a SATA.
Em plena revista “Azorean Spririt” ou seja o Espírito Açoriano, um atentado a esse mesmo espírito insular em detrimento do egocentrismo de sempre.
Neste magazine que deveria ser de promoção e exaltação insular, o espírito das ilhas é várias vezes subjugado ao erro (premeditado?) de considerar Ponta Delgada como “capital do arquipélago”, “centro da vida açoriana”.
A autora do texto, perde toda a credibilidade ao usar um conceito que anula na sua génese todo o espírito Açoriano…ou seja, Teresa Violante por certo não é Açoriana e não captou mínimamente o espírito que descreveu, sendo portanto um texto vazio, sem qualquer sentimento e verdade, apenas palavras bonitas.
Ou então Teresa Violante sendo insular, não merece o título de Açoriana e deve reduzir-se a caracterizar-se como tão simplesmente Micaelense.
O corpo redactorial da revista, ao permitir tamanho atentado, assume a mediocridade do seu pasquim, reduzindo-o a menos que panfleto publicitário rasca distribuído junto a semáforos e estacionamentos.
A barbaridade escrita e publicada está ao nível do egocentrismo americano que pensa que Portugal é uma das regiões de Espanha ou dos equívocos de quem não sabe em que continente fica Lisboa!
À SATA, o meu desprezo por:
Para além da revolução de horários de voos inter-ilhas, que canaliza ao máximo todo o tráfego para S. Miguel, por consonância e conveniência da SATA internacional e não dos utentes das “outras ilhas”…
Para além dos preços exorbitantes que pratica cá dentro em comparação com o charme que distribui na Madeira por exemplo…
Ainda usa material de propaganda vergonhosamente inverosímil e parcial!
E nós que ainda ficamos chateados por os continentais nem saberem quantas ilhas tem os Açores…se a própria transportadora regional fomenta e divulga estas ideias centralistas.
Acham que estou a exagerar e a ser bairrista? Acho que não. Eu próprio tenho calado certas injustiças por pensar que é coincidência, mas começo a acreditar na teoria da conspiração…senão vejam:
Alguma vez isto aconteceu ao contrário? Alguma vez viram escrito por engano “Horta capital dos Açores” ou “Angra do Heroísmo capital dos Açores”?

Biblioteca da Horta

Ainda sobre a Biblioteca e Arquivo da Horta continuo a achar discutível o sentido estético da adaptação do edifício, sobretudo a grande superfície de betão do canto, destoando completamente das superfícies “janeladas” do próprio edifício e de todo o complexo da igreja Matriz.
Além disso continuo também a achar discutível, ter-se hipotecado a hipótese de aproveitamento e adaptação da via pública, às custas do estrangulamento provocado pela quase invasão do edifício na chamada Rua do Sporting.
A Horta começa a ter sérios problemas de estacionamento e de trânsito, potenciados pela reduzida largura das ruas internas e pela falta de boas vias de escoamento de trânsito no sentido Leste-Oeste.
Neste contexto, a “Rua do Sporting” apresentava-se como uma boa (e talvez única) possibilidade de adaptação a principal via de derivação do trânsito do centro para a parte alta da cidade, assim como para aumentar o estacionamento.
A utilização milimétrica da volumetria do edifício veio inutilizar qualquer tentativa de “melhorar” os aspectos atrás descritos.
Mais um exemplo de medidas avulsas e ausência de planeamento urbanístico rigoroso e actualizado.