Texto da intervenção do presidente do Governo Regional, Carlos César, na sessão comemorativa do 1.º aniversário da concessão de honras de Panteão Nacional a Manuel de Arriaga.
“Assim acontece hoje, ao comemorarmos o 1.º aniversário da trasladação dos restos mortais de Manuel de Arriaga para o Panteão Nacional. Tratou-se, sem dúvida, de uma justíssima distinção tributada a esse ilustre filho dos Açores. Mas foi um acontecimento que se inseriu – e que ainda se insere – num movimento mais vasto que é, precisamente, o da sua reabilitação histórica. Daí que seja com muita honra, que participo nesta sessão, onde a minha presença assume uma tripla qualidade...
...ora é esta matriz republicana e um renovado sentido de homenagem que irão originar a instalação da Casa Manuel de Arriaga na cidade da Horta, decorrendo, neste momento, conversações com a nossa Diocese, em fase já adiantada de entendimento, que viabilizarão este projecto da Presidência do Governo, através da Direcção Regional da Cultura.
A Casa Manuel de Arriaga irá, pois, abrir um diálogo interactivo e dinâmico, através de discursos de tipologia diferenciada – icónico, áudio, vídeo – abrindo-se a públicos de diferentes níveis etários e de diversificada maturidade científica, com consistência histórica, exigências estéticas e pedagogias aliciantes, que configurem como um elemento dinâmico da vida social e cultural faialense.
A Casa Manuel de Arriaga será orientada por uma fidelidade à figura e à vida do seu patrono. Não se pretende, porém, constituir uma casa-museu: trata-se, sim, de recuperar para uma reflexão sobre o ideário republicano um espaço povoado pela memória do primeiro presidente da República Portuguesa, procurando uma percepção e uma atitude entre as relações da política com o social.
A Casa Manuel de Arriaga quer ser um ponto de encontro com figuras, factos, obras e problemas da res publica; por isso, não haverá uma instalação permanente na Casa Manuel de Arriaga, cuja arquitectura interior poderá mudar e reconverter-se em cada iniciativa, rasgando os horizontes do futuro e relevando a importância e a actualidade dos Açores na vida política e cultural de Portugal, destroçando a finitude das ilhas e afirmando uma identidade cultural – que estimula a nossa autonomia e que continua a inscrever o arrojo de exprimir e de comunicar um sentido à República.”
“Assim acontece hoje, ao comemorarmos o 1.º aniversário da trasladação dos restos mortais de Manuel de Arriaga para o Panteão Nacional. Tratou-se, sem dúvida, de uma justíssima distinção tributada a esse ilustre filho dos Açores. Mas foi um acontecimento que se inseriu – e que ainda se insere – num movimento mais vasto que é, precisamente, o da sua reabilitação histórica. Daí que seja com muita honra, que participo nesta sessão, onde a minha presença assume uma tripla qualidade...
...ora é esta matriz republicana e um renovado sentido de homenagem que irão originar a instalação da Casa Manuel de Arriaga na cidade da Horta, decorrendo, neste momento, conversações com a nossa Diocese, em fase já adiantada de entendimento, que viabilizarão este projecto da Presidência do Governo, através da Direcção Regional da Cultura.
A Casa Manuel de Arriaga irá, pois, abrir um diálogo interactivo e dinâmico, através de discursos de tipologia diferenciada – icónico, áudio, vídeo – abrindo-se a públicos de diferentes níveis etários e de diversificada maturidade científica, com consistência histórica, exigências estéticas e pedagogias aliciantes, que configurem como um elemento dinâmico da vida social e cultural faialense.
A Casa Manuel de Arriaga será orientada por uma fidelidade à figura e à vida do seu patrono. Não se pretende, porém, constituir uma casa-museu: trata-se, sim, de recuperar para uma reflexão sobre o ideário republicano um espaço povoado pela memória do primeiro presidente da República Portuguesa, procurando uma percepção e uma atitude entre as relações da política com o social.
A Casa Manuel de Arriaga quer ser um ponto de encontro com figuras, factos, obras e problemas da res publica; por isso, não haverá uma instalação permanente na Casa Manuel de Arriaga, cuja arquitectura interior poderá mudar e reconverter-se em cada iniciativa, rasgando os horizontes do futuro e relevando a importância e a actualidade dos Açores na vida política e cultural de Portugal, destroçando a finitude das ilhas e afirmando uma identidade cultural – que estimula a nossa autonomia e que continua a inscrever o arrojo de exprimir e de comunicar um sentido à República.”
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