terça-feira, fevereiro 24

Impacto Ambiental


Arte ou Mamarracho?
Pouco de arquitectura e tudo de construção civil...
Volumetria desproporcionada e desadequada...
Formas e cor completamente desinseridas...
Aspecto aberrante em relação ao edifício raiz e ao contexto urbano...
Altera a sensação de paz e harmonia do "presépio" citadino...
Agride a vista...
...por consequência voto em "MAMARRACHO"

Biblioteca e Arquivo da Horta



A carência era tanta que os faialenses adoptaram a postura de “a cavalo dado não se olha o dente”!
Quero eu dizer que depois de tanto tempo e de tanta falta ter feito um espaço condigno, os faialenses rejubilaram com a nova biblioteca e arquivo.
Apesar dos efectivos benefícios e das inolvidáveis oportunidades culturais que este espaço trás, gostaria de lembrar alguns pontos:
- As antigas instalações da Biblioteca e Arquivo da Horta eram perfeitamente degradantes e impróprias, por isso este novo espaço não é uma dádiva do Governo...é uma obrigação!
- A necessidade deste espaço condigno na Horta foi manifesto há aproximadamente 20 anos. Entretanto foram já edificados centros culturais, restaurados teatros e inaugurados complexos multiusos por todas as ilhas, por isso este novo espaço não é uma bandeira do Governo...é a diminuição da injustiça!
- O projecto tem mais de 15 anos, as obras começaram há mais de 10 e só agora chegou ao fim! Nem portos, nem aeroportos, nem hospitais, nem vias rápidas, nem Portas do Mar levaram tanto tempo a construir!
O que se passou? Quantos milhões foram entretanto sendo previstos e desviados dos orçamentos dos governos? O projecto com mais de 15 anos, continua bem dimensionado e adequado às novas realidades e exigências sociais e tecnológicas dos Faialenses?
- É como digo, apesar da aparente aceitação (potenciada pela fome!) continuo a achar que este processo foi vergonhosamente mal conduzido: pela demora, pela injustiça do investimento desarmonioso nas várias ilhas e pela provável desactualização.
Sabe mal...sabe a migalha...sabe a gato por lebre!

sexta-feira, fevereiro 13

Carta da Saúde

A apresentação da carta da saúde prometida há vários anos, ainda não tem data definida.
A sua publicação segundo o titular da saúde, em declarações ao AO está, dependente do Plano Regional do sector. Um documento que deverá ser conhecido no segundo trimestre deste ano.
A carta da saúde visa garantir um maior rigor ao nível do investimento, assim como, nos recursos humanos, novas tecnologias, novos equipamentos e construção ou reabilitação de novas infra- estruturas.
Açoriano Oriental 11/02/2009

A Carta da Saúde elaborada por pessoas idónias não foi ainda sequer dada a conhecer porquê?
Será porque se comprova que a região gasta mal os seus recursos de saúde?
Será porque evidencia as recentes políticas de saúde erradas?
Será que põe a descoberto a ingerência do sector político na gestão racional dos recursos de saúde, devidamente fundamentada em normas clínicas e experiência nacional e internacional?
Ou será porque recomenda medidas de rigor, naturalmente impopulares e que o poder político prefere não tomar, desbaratando assim os dinheiros públicos em troca de apoio popular?

sexta-feira, fevereiro 6

COMEÇOU A CAMPANHA PARA AS AUTÁRQUICAS



São Miguel pode vir a contar com quatro cidades
Açoreano Oriental 2009-02-06

A ilha de São Miguel pode vir a contar com quatro cidades.Depois de Ponta Delgada e Ribeira Grande, é a vez de Vila Franca do Campo e Lagoa despoletarem os mecanismos legais para a sua elevação de vila a cidade.
A iniciativa conta já com apoio partidário...

segunda-feira, fevereiro 2

EXEMPLAR

ALABOTE



Hoje vou falar bem...para variar! eh eh
Já que o blog se chama Café Puro, e adoro esses locais de tertúlia, leitura ou simples meditação, dedicarei algum tempo com avaliações muito pessoais de espaços especiais ou simplesmente interessantes.
Começo por um que considero dos melhores do Arquipélago: Alabote.
Fui lá pela primeira vez em 1998, creio eu,...e fiquei fã.
Fica na Ribeira Grande, mesmo juntinho à praia e ao mar do Norte.
A arquitectura mistura o rústico da pedra basáltica, negra e bruta, com uma certa simplicidade nas formas cúbicas de betão, e com as grandes superfícies vidradas.
Gosto do bar sobretudo no Inverno, quando há pouca gente e mau tempo lá fora...pode-se inundar a alma com a imensa luz e com a fúria do mar, isto tudo aquecido por uma boa meia-de-leite quente.
Recomendo sobretudo ao pôr-do-sol...
O restaurante mantém um ar sofisticado e moderno, e ao mesmo tempo consegue inovar alguns pratos tradicionais sempre com "materiais" regionais e apresentações delicadas.